Acabei de ler sobre o lançamento da Google eBookstore, loja da Google para venda de ebooks em vários formatos: para leitura em aparelhos Android, iPod Touch, iPad, iPhone, Nook, Sony e, claro, pela web. Para nós, no Brasil, ainda não há opção de livros pagos, mas existe uma enormidade de títulos gratuitos. O site afirma ter, no total, mais de 3 milhões de livros.
Mais um e-book reader no mercado
Já tinha falado sobre meu dilema com relação aos e-readers. Tinha ficado em cima do muro, mas parece que agora minhas dúvidas acabaram.
Acabei de ler sobre o lançamento do novo Nook, da Barnes & Noble. Eu já gostava do anterior, mas este tem exatamente o detalhe que eu queria e que faltava no anterior: a tela touch colorida.
Resumindo: é leve (meio quilo), tem o tamanho de um livro, memória de 8 GB (expansível até 32 GB com cartão microSD), wifi e, agora, tela colorida. O preço (US$ 249,00) também não é nenhum absurdo, se comparado com os concorrentes.
As especificações técnicas e os recursos estão detalhados no site da Barnes & Noble.
Ok, está resolvido: enquanto não sair um aparelho melhor, minha escolha é o Nookcolor.
iPad, e-book reader (qual?), Dell Inspiron… ó, dúvida cruel!
Faz tempo que eu quero comprar um leitor de e-books. Tenho muitos textos em PDF e em outros formatos, mas ler no computador não é a coisa mais agradável do mundo. Já bastam as muitas horas que preciso passar em frente ao monitor, trabalhando.
Gosto muito do modelo da Sony, mas inicialmente havia só um modelo e o preço não era muito animador: 300 dólares. Este, aliás, era o preço de praticamente todos os leitores que vieram logo depois. Meu bolso se recusava a pagar, minha cabeça procurava motivos para [não] comprar.
O Kindle nunca me animou muito, mesmo depois da queda do preço, por causa daquela história de precisar mandar os arquivos em formato não-nativo por email para que fossem convertidos e devolvidos. Big Brother demais para o meu gosto.
Outro ponto negativo comum a todos os leitores é a falta de cores – pelo menos no monitor. Pensar em ler um livro ilustrado, seja ele qual for, em tons de cinza [não importa de forem zilhões de tons] não é lá muito animador.
Então chega a Apple e lança o iPad. Lindo, com tela sensível ao toque, colorido… e caro! Sim, ele pode rodar vários outros aplicativos. Sim, ele é mais leve que um computador. Mas ainda não é um computador, não tenho como trabalhar nele. É um dispositivo caro, com muitas funções, mas muitas dessas funções me são inúteis profissionalmente.
Semana passada, graças à colega Ieda Bispo, coloquei as mãos em um iPad. Nem preciso dizer que fiquei babando! Mas, infelizmente, ainda tem a questão do preço…
Para aumentar ainda mais minha indecisão, ontem vi o anúncio do Inspiron Duo, da Dell. Tem as mesmas vantagens do iPad, mais um diferencial único: vira um netbook! Ou seja, seria possível trabalhar nele, além de ler livros e jornais, ler e mandar emails e postar no Twitter. Falta só saber o preço do “brinquedo”, ainda não anunciado. Dizem que vai ser lançado até o fim do ano. A ver.
Resumo da ópera: o que é mais vantajoso, comprar um leitor dedicado, mais barato e sem possibilidade de ler em cores, ou comprar um aparelho mais completo, com mais funções, colorido e… bem mais caro?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas…