Como traduzir arquivos .ttx no memoQ

Quando um cliente envia um arquivo .ttx, espera que seja traduzido no TagEditor. Mas, como uso o TE apenas em último caso, traduzo tudo no memoQ. Acho melhor e mais prático, com controle muito melhor da terminologia.

Infelizmente, o método que uso não dispensa o Workbench e o TagEditor nas fases de preparação e finalização.

1. Se o cliente enviou a memória no formato .tmw, abra-a no Trados Workbench (File/Open) e exporte no formato .tmx 1.1 (File/Export).

2. Pré-traduza os arquivos enviados pelo cliente. No Trados Workbench, selecione Tools/Translate/Add, selecione os arquivos que quer pré-traduzir, confirme se as opções correspondem às da figura abaixo e clique em Translate.Pretranslate no workbench

Uma observação importante: se a caixa “Segment unknown sentences” não estiver marcada, o Trados não vai segmentar o arquivo inteiro. A opção precisa estar marcada para ocorrer a segmentação completa. [Valeu pelo toque, Danilo!]

3. Adicione os arquivos pré-traduzidos normalmente no projeto do memoQ.

4. Se o cliente enviou a memória, você pode usar a opção Import from TMX/CSV, no módulo de recursos ou na aba Translation Memories, para incorporar a memória do cliente (que você transformou em .tmx no passo 1 acima) à memória do projeto.

5. Traduza o arquivo normalmente no memoQ.

6. Exporte o arquivo bilíngue, usando a opção Export bilingual/Two-column RTF da aba Translations.

7. Abra o arquivo no Word e passe o corretor ortográfico/gramatical. Salve as alterações.

8. Reimporte o arquivo corrigido no memoQ, usando o comando Import/update bilingual da aba Translations.

9. Confirme os segmentos alterados: selecione no menu Operations/Confirm and Update Rows, marque a opção Edited e clique em OK. Todos os segmentos alterados serão incorporados à memória do projeto.

10. Agora, veja se não esqueceu nenhuma tag. Se isso acontecer o arquivo pode não abrir corretamente no TagEditor ou dar problema na exportação final. No menu, selecione Operations/Resolve Erros and Warnings. Corrija o que precisar, confirmando cada segmento corrigido.

11. Só falta exportar o arquivo. Na aba Translations, selecione Export (dialog) e especifique o local de destino do arquivo. O resultado é um arquivo .ttx bilíngue, exatamente como se tivesse sido traduzido no TagEditor.

12. Prontinho. Por via das dúvidas, abra o arquivo no TagEditor para confirmar que não deu nenhum problema. É raro, mas pode acontecer.

Observação importante: para que o arquivo final seja bilíngue é indispensável a pré-tradução no Workbench (passo 2). Caso contrário, o resultado será um arquivo apenas em português (ou qualquer que seja sua língua-destino).

Apareça… mas não se queime

No Congresso da Abrates, em março, a principal recomendação de vários palestrantes foi “apareça na internet!“. Destacaram a presença no mundo virtual como forma eficiente de captar novos clientes. Participar de mídias sociais como Orkut, Facebook, Twitter ou mesmo das listas de tradutores no Yahoo aumenta suas chances de conseguir um novo cliente a qualquer momento. Já parou para pensar que um colega pode estar precisando de alguém com exatamente as suas qualificações? Só que se ele não souber que você existe, nunca vai entrar em contato. Você precisa participar das conversas, interagir com os colegas, quem sabe até ajudar alguém com dúvida.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas muita gente se esquece de um detalhe muito importante: o que você pode ou deve falar em um ambiente virtual. Mesmo sendo ambientes bastante informais, é preciso cuidado com a imagem que passamos.

É muito comum ver nas comunidades profissionais do Orkut ou no Twitter revelações para lá de cabeludas. Outras pessoas chegam em um ambiente virtual (seja comunidade do Orkut, seja uma lista do Yahoo) como se chegasse na sala de alguém apoiando os pés na mesa de centro. Isso não se faz no “mundo real” e não deve acontecer no mundo virtual.

Lembre-se: qualquer uma daquelas pessoas que lê o que você escreve é um cliente em potencial. Quer mesmo que ele leia “aquilo”?

Webinars gravados sobre tradução

Muitos dos webinars apresentados em diferentes plataformas são gravados e colocados à disposição para consulta futura.

Alguns exemplos (e só alguns, mesmo, porque o Google pode mostrar muitos mais, sobre assuntos específicos) são:

Alguns dos sites são gratuitos, outros exigem apenas cadastro, outros ainda são pagos. Portanto, para todos os gostos.

Mais aplicativos gratuitos – Mac e Windows

Ainda na linha dos aplicativos gratuitos, mais algumas sugestões inspiradas por um post da Ana Iaria no twitter: para Windows e para Mac.

Uso ou já usei a maioria deles, nas duas plataformas. Explico o “já usei”, para que não pensem que os programas não são bons: como hoje trabalho predominentemente no Mac, usando o Windows praticamente só para as ferramentas de tradução e alguns dicionários, deixei de usar muitos aplicativos do Windows.

Aliás, falando em dicionários, estou devendo um post sobre o GoldenDict, excelente agregador de dicionários.

Aplicativos gratuitos para Mac

Eu tinha citado aqui vários programas gratuitos para Windows, mas estava devendo uma lista semelhante para Mac. Assim, mesmo com serviço saindo pelas orelhas não podia de deixar registrado o post do AppStorm com 100 aplicativos gratuitos para Mac em várias categorias:

  • Música e vídeo
  • Produtividade
  • Compartilhamento e transferência de arquivos
  • Edição de imagens e textos
  • Comunicação
  • Utilitários de sistema
  • Internet e navegadores

Já uso vários dos programas listados. Clique aqui para acessar a matéria (em inglês) e divirta-se!

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