29 Aplicativos gratuitos e imperdíveis para o iPad

Depois de um longo e tenebroso inverno (ou deveria dizer um longo e abafado verão?) consegui compilar uma lista dos aplicativos gratuitos que mais gostei até agora no iPad.

Da AppStore brasileira:

Brasil 247 – jornal brasileiro para iPad, com duas edições diárias;

Dropbox – versão mobile, sincroniza normalmente com a conta;

Flipboard – agrega contas e listas de Twitter e Facebook e apresenta em formato de revista;

Guia Prático da Nova Ortografia Michaelis – traz as regras do NOA;

Kindle – emulador do Kindle;

Hootsuite – agrega Twitter, Facebook e LinkedIn. Na versão mobile pode-se usar várias contas gratuitamente;

iBooks – semelhante ao Kindle, também abre arquivos pdf. Meu app preferido para este tipo de arquivo;

Idea Sketch – app muito bom para mind mapping;

MobileRSS – “puxa” os feeds do Google Reader. Fácil de usar e bastante eficiente, mesmo com muitos feeds registrados (que é o meu caso);

Paypal – com esse app é possível consultar sua conta do Paypal. A única desvantagem que vi, até agora, é não poder fazer saques, ou seja, transferir para conta bancária ou cartão de crédito;

remoteMouse – transforma o iPad em um trackpad/teclado virtual para o computador. Funciona com máquinas Mac e Windows;

Skype

WordPress – app para postagens no WordPress. Não tem todos os recursos e não é compatível com todos os plugins da versão web, mas é bem eficiente;

WordWeb – dicionário (inglês);

Estes outros aplicativos eu baixei da loja americana, então não sei dizer se estão disponíveis na loja brasileira:

Adobe Photoshop Express – para retoques e efeitos em imagens;

Advanced English Dictionary and Thesaurus

Calculator Pro – calculadora científica;

Convert Units – conversor de unidades;

Currency Convert – conversor de moedas, segue a cotação do Yahoo! Finance;

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa – dicionário para iPhone, mas funciona bem no iPad;

Dictionary.com – dicionário (inglês);

Echofon – cliente para Twitter muito bom, especialmente para quem usa apenas uma conta;

Evernote – sincroniza notas, links e fotos com o Evernote do computador e/ou celular. Já não vivo mais sem ele;

HT-12C – calculadora financeira;

Na ponta da língua – dicionário “de viagem” da Reader’s Digest. Inglês, francês, alemão, italiano e espanhol;

neu.Annotate PDF – para ler e anotar PDFs (obrigada pela lembrança, Thays!)

TED – acesso aos vídeos do TED;

WorldMate – assistente para viagens;

Zite – revista personalizada, com seleção dos assuntos de interesse.

 

Reparou que não incluí na lista nenhum app para arquivos do Office? Ainda não achei nenhum que me agrade, mesmo entre os pagos. O controle de alterações, função essencial para revisão, não existe em nenhum dos aplicativos, nem no Google Docs. Ou seja, por enquanto é mesmo difícil abandonar o computador e trabalhar só no iPad. Pelo menos para nós, tradutores. Mas os apps que listei já me permitem ficar algumas horas a menos na frente do computador todos os dias.

Os vírus e nós

É sabido, e não nego, que sou paranoica com relação à segurança do computador. Fiquei assim depois de descobrir o trabalho que dá limpar uma rede inteira de computadores infectados por um vírus que mudava de nome a cada tentativa de limpeza. Dias e dias de luta, até conseguir limpar tudo. Isso aconteceu no século passado, mas as sequelas continuam até hoje. A primeira coisa que instalo no computador, depois do sistema operacional, é um antivírus. Mesmo no Mac.

Os sistema operacional dos Macs é mais robusto, sem dúvida, mas não é infalível. Nenhum sistema é. A diferença é a base instalada, muito menor que a de computadores com Windows. Assim, o número de vírus criados diariamente pra Macs ainda é menor. Mas isso está mudando e cada vez mais temos notícias de vírus que atacam Macs. Sejam vírus escritos especificamente para Macs, que geralmente vêm junto com aplicativos piratas baixados dos torrents, sejam “infecções” em Java (que afetam todos os sistemas operacionais) carregados de sites suspeitos.

Por isso, é sempre bom ter um complemento (também chamado de plug-in ou add-on) no navegador para bloquear Java e javascripts dos sites. Além da navegação ficar mais rápida, por não carregar montes de banners e animações geralmente inúteis, aumenta a sua segurança. Uso o NoScript no Firefox.

Quanto ao antivírus, estou usando o Sophos. Ele protege tanto o sistema Mac quanto o Windows, que uso virtualizado com o Parallels. Avisa também se algum site tentar acessar ou instalar o que não deve.

No Windows, Avast e Comodo são boas alternativas. Já tinha mencionado ambos em outro post.

Lembre-se de ativar a atualização automática, sempre, em qualquer antivírus. Porque ele não ajuda muito se estiver desatualizado.

Outra dica importante: NÃO CLIQUE EM LINKS SUSPEITOS. Sim, em maiúsculas e negrito. Você não ganhou na EuroLoto (e lembre-se que também não jogou), não é o milésimo nem o milionésio a acessar o site, os bancos não mandam atualização de cadastro por email (a menos que tenha conversado com seu gerentes antes e, neste caso, muito provavelmente o formulário virá do email do gerente, não de um email genérico), nem o Tribunal Eleitoral nem a Receita Federal precisam dos seus dados para atualização. Tudo isso são iscas para que clique no linkzinho que vem logo depois e que provavelmente vai instalar alguma coisa no seu computador. A velha regra é sempre válida: se parece bom demais pra ser verdade, com certeza não é mesmo.

A internet pode ser um lugar mais ou menos seguro para trabalhar, navegar e fazer compras, depende do comportamento e dos cuidados de cada um.

Faturas (ou invoices, como queiram)

 

Quando se trabalha para empresas, o pagamento só é feito mediante a apresentação de um documento (geralmente uma nota fiscal). No caso de clientes no exterior a nossa NF não tem valor fiscal, então usa-se a fatura (invoice).

Mesmo que trabalhe sozinho, no melhor estilo Eu, Euzinho e Eu Mesmo Ltda., sua fatura deve transmitir profissionalismo. Não precisa ser rebuscada, mas deve ser clara e objetiva.

Uma boa fatura deve indicar:

  • os serviços a que se refere: tradução do livro X, revisão do artigo Y;
  • dados completos, seu e do cliente;
  • instruções para pagamento: conta do Paypal, conta bancária ou endereço para envio do cheque;
  • número de referência (número da fatura): facilita o controle e a localização no arquivo;
  • número da PO do cliente: a maioria das empresas exige a inclusão da PO na fatura;
  • logotipo, se tiver um, também é de bom tom – mas não é indispensável.

Tenho um modelo de fatura, para quem quiser usar como referência. Costumo manter uma planilha dessas para cada cliente, em várias abas, dentro do mesmo arquivo faturas.xlsx (por exemplo). Quando preciso emitir uma fatura é só alterar o número da fatura, o número da PO, o número de palavras, gerar o PDF e enviar por e-mail para o cliente.

No modelo, os valores estão em dólares. Para alterar a moeda, marque as células, clique com o botão direito e selecione Formatar células.

Networking e os maus pagadores

Uma utilidade importantíssima do networking é saber quem paga bem, na data combinada, e quem não paga. Mesmo que seja só lendo as listas de discussão, onde o assunto e frequente, é preciso ficar de olho nos alvos das reclamações e fazer uma “lista negra” particular. O nome de Fulano já pipocou duas ou três vezes como mau pagador? Eu é que não vou trabalhar para ele!
Vale também perguntar para os colegas mais próximos, antes de aceitar um projeto de cliente novo, se eles conhecem, se já trabalharam com aquele cliente (seja colega, agência ou cliente direto), se ele paga em dia. Para isso também servem e-mail, MSN, Skype, Twitter.
Portanto, quanto maior a sua rede de contatos, maior a quantidade de informações que pode conseguir, e mais confiáveis elas serão.
Livre-se dos maus clientes. Diga um “Não, obrigado” bem sonoro quando um desses vier oferecer serviço. Quanto mais bem informados formos, como categoria, maior a possibilidade de tirar os maus pagadores do mercado. Ou, pelo menos, da NOSSA vida profissional.

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