Como eu faço para…

“Oi, pessoal, alguém sabe como…”

– cobrar cliente com pagamento em atraso?

– converter pdf em doc?

– registrar empresa de tradução pelo Simples?

Estas e várias outras perguntas aparecem semana sim, outra também nos diversos fóruns de tradução. As respostas mudam pouco ao longo do tempo, o que quer dizer que são repetidas incontáveis vezes. Não acham isso uma perda de tempo? Eu acho. E o tempo de qualquer profissional, inclusive do tradutor, vale dinheiro.

Deixo, então, uma dica aos iniciantes – e aos nem tão iniciantes assim: mostre que tem uma qualidade importantíssima a qualquer tradutor, a de saber pesquisar, e PESQUISE antes de chegar perguntando a mesma coisa pela enésima vez. Pesquise no Google, o oráculo moderno. Pesquise na lupinha do canto superior direito dos grupos do Facebook (a busca do Facebook nem sempre funciona, mas costuma ajudar bastante). Pesquise nas listas do Yahoo. Mas pesquise. Faça sua parte.

Todos agradecem.

Vou usar o plugin do GT no memoQ e o cliente nem vai saber…

Lamento acabar com sua ilusão, mas o cliente tem como saber, sim. Acabei de perceber isso revisando um projeto no servidor. No meu caso não tem problema nenhum, mas alguns clientes proíbem (em contrato, inclusive) que o tradutor use o Google Tradutor nos projetos.

Na aba “Review” do painel de visualização (uso o memoQ 2013 R2) aparece a origem de cada segmento. Se ele veio da TM secundária do projeto (no caso, uma TM local minha), pode aparecer algo assim:

Screenshot 2014-03-12 17.07.09

Se o segmento vier do plugin do GT, aparece:

Screenshot 2014-03-12 17.02.46

Portanto, olho vivo quando trabalhar em servidor! Não sei se a TM exportada leva essa informação, mas não me surpreenderia.

II Café com Tradução

cafecomtrad

Ano passado, aproveitamos a passagem por São Paulo de amigos que moram no exterior e nos reunimos para o que, inicialmente, seria um encontro de amigos para falar sobre tradução. Aí tivemos a idea de abrir o evento com uma previsão modesta, de 70 participantes, mas a procura foi tão grande que o “congressinho”, como o chamamos, acabou com 100 inscritos e fila de espera.

Resolvemos, então, fazer uma segunda edição voltada especificamente para iniciantes e estudantes de tradução.

Eu vou falar sobre CAT tools: o que são, para que servem, como funcionam, por que são importantes para nós, o que ganhamos com elas. Além de mim, também estarão lá:

André Faure – Sou gamer e adoraria traduzir games
Ricardo Souza – Tradutores e agências
Adriana Machado – Como trabalha um intérprete?
Cláudia Mello Belhassof – Dicas de português
Agata Souza – Quem manda aqui é você – Gestão de tempo para iniciantes
Beatriz Figueiredo – Mídia social é ferramenta comercial – também
Petê Rissatti – Produção editorial

Programa completo

No final do dia sortearemos brindes especialíssimos!

Está esperando o quê? Corre para fazer a sua inscrição, porque logo acabam as vagas!

(arte de Petê Rissatti)

Mudanças na seção de notícias

Depois da “aposentadoria” do Google Reader a seção de notícias deste site ficou meio capenga, porque antes eu puxava as atualizações direto de uma pasta lá. Quando alguém publicava um artigo novo sobre tradução, ele aparecia automaticamente aqui (são mais de 250 blogs). Só hoje consegui um tempinho para pesquisar alternativas e mudar a estrutura da página. A partir de agora, os artigos que aparecem são marcados um a um, à medida que eu leio e marco como interessante (com a tag “tradfeed”) no Delicious. Se por um lado isso é ruim, porque vai diminuir muito o número de artigos e blogs apresentados, por outro o conteúdo vai ser mais interessante.

Dá uma clicadinha, vai.

https://www.traducaoviaval.com.br/noticias/blogs-de-colegas/

Revisa que eu gosto!

Há algum tempo trabalho com a Bianca Bold para um cliente. Em alguns projetos eu traduzo e ela revisa, em outros é o inverso. O cliente sabe que nos conhecemos (foi ela quem me indicou pra eles), então deixa o canal aberto. Costuma até dizer “troquem arquivos entre vocês, só me mandem uma cópia pra eu saber a quantas andam as coisas”.

Pois bem… Um desses projetos é contínuo, todo mês tem alguns arquivos. Projeto interessante, textos de marketing com trocadilhos frequentes, piadinhas, texto que precisa fluir bem e soar bem em português.

Levei um choque quando vi os primeiros arquivos revisados, lá no começo do projeto. Eu achei que tinha mandado bem, mas voltou tudo marcado em vermelho! Passado o susto inicial, fui ver as correções. Algumas pisadas de bola corrigidas, várias alterações que melhoravam muito o texto. E aí eu percebi o quanto tinha a “mão dura” de tanto só traduzir textos mais técnicos.

Costumo mandar os arquivos bicolunados do memoQ, e invariavelmente usamos o campo de comentários pra “conversar”. E sempre vem um comentário sobre por que mudou uma coisa aqui e outra ali, ou sugestão de como poderia ficar melhor.

No projeto deste mês, percebi bem menos correções. Estou aprendendo!

Enfim… tudo isso é só para agradecer à Bianca e a todos os revisores que me ajudam, todos os dias, a melhorar cada vez mais meu trabalho.

Um bom revisor não compete com o tradutor para ver quem é o melhor ou quem sabe mais. Corrige, puxa a orelha (e já puxaram muito a minha!), sugere alternativas, melhora o texto. Não troca seis por meia dúzia só para dizer que fez alguma coisa. Não tem medo de dizer “este texto está bom, não preciso mexer muito”. Elogia o tradutor bom e critica o tradutor ruim.

A parceria entre tradutor e revisor é positiva para todos, inclusive para o cliente (tanto agência quanto cliente final). Quando o cliente percebe isso e abre o canal de comunicação para que o tradutor e o revisor troquem ideias, todos saem ganhando.

RSS
Follow by Email
LinkedIn
Share