Nuvem, informação e networking

A Carol Alfaro escreveu um post muito interessante sobre networking e presença online, em resposta à convocação do English Experts aos blogs educacionais. A ideia do Alessandro foi excelente e eu assino embaixo do post da Carol. Ela consegue, quando quer, escrever verdadeiros “tratados” sobre um determinado assunto, puxando o fio da meada desde o comecinho, depois desenrolar tudo e finalizar com um lacinho. Definitivamente eu não tenho essa facilidade, então vou só complementar com alguns pontos.

A quantidade de informação que podemos obter via blogs é realmente absurda. Acessar um a um diariamente, procurando atualizações, é tarefa praticamente impossível. Uma maneira mais fácil de acompanhar vários blogs ao mesmo tempo é usar um reader, que concentra todos os blogs em um só lugar. Eu uso o Google Reader, pela facilidade de ser online, não precisar instalar nada e eu poder ler em qualquer computador ou pelo celular. A maioria dos navegadores e clientes de email também tem recurso semelhante. Procure por “rss feed”.

A presença online é indispensável hoje em dia. Mas, para ser um retorno positivo, é preciso prestar muita atenção à sua postura online. Escrevi brevemente sobre isso há alguns meses.

Resumindo: o mundo está mudando muito rapidamente, somos bombardeados com informações vindas de todos os lados, sobre todo tipo de assunto. Isso é excepcional, mas precisamos aprender a filtrar essas informações para não sermos soterrados por elas.

Outro ponto importantíssimo: o mundo virtual nada mais é que uma extensão do chamado mundo real, uma outra forma de convivência entre pessoas reais, de carne e osso. A internet não é um universo paralelo como os das histórias de ficção científica, com “leis universais” diferentes ou opostas às do nosso universo. Por trás de cada avatar existe uma pessoa de carne e osso. As regras de comportamento, educação e boa convivência que aprendemos na infância, que nossos pais e avós insistiam que seguíssemos à risca, também valem na internet. Principalmente se você quiser fazer dela seu local de trabalho.

Yoono

Com o fim do uso gratuito do Hootsuite (acima de um limite de contas), precisei procurar um novo cliente de Twitter para Mac que também concentrasse Facebook e Linkedin. Prefiro acessar esses dois sites sociais por um cliente, assim não perco muito tempo “passeando”.

Depois de testar vários, acabei ficando com o Yoono. Menos badalado que o Seesmic e o TweetDeck, ele tem uma melhor separação visual das várias contas, mais ou menos no mesmo estilo do Hootsuite – apesar de não ser semelhante, o que é uma pena. Gostava muito do visual do Hootsuite.

São três opções de uso: como add-on do navegador (Firefox e Chrome), aplicativo (para Mac, Windows e Linux) e móvel (iPhone). Estou usando o aplicativo para Mac.

O suporte também parece ser eficiente, responderam logo aos meus comentários no twitter e me ajudaram a encontrar alguns recursos que eu não estava localizando.

memoQ e Parallels

Para trabalhar com programas Windows no Mac (basicamente as ferramentas do dia-a-dia tradutório) uso o Parallels Desktop para criar uma “máquina virtual” no Mac, como se fosse um computador com Windows dentro do meu computador.

O Parallels permite usar as pastas do Mac como se fossem unidades de rede dentro do Windows, então eu não preciso ficar copiando arquivos para lá e para cá. De modo geral funciona muito bem, mas esta semana descobri um ponto negativo: aparentemente, essa estrutura de arquivos estava “confundindo” o memoQ na hora de exportar arquivos .ttx.

Por algum motivo, o problema só acontecia com arquivos .ttx. Os .doc e .ppt, que são os que mais traduzo, sempre exportaram sem problemas.

Depois de uma troca de mensagens com o suporte técnico da Kilgray sobre o problema dos arquivos .ttx, inclusive estudando a possibilidade de ser um problema com o Dropbox, a lampadinha da ideia se acendeu. Configurei o memoQ para trabalhar só dentro da unidade local (c:\), copiei todos os arquivos do projeto para lá e voilà! Tudo funciona e exporta direitinho.

Então, fica a dica: se você trabalha com o memoQ no Mac com o Parallels, experimente manter todos os arquivos do projeto e do memoQ (memórias, glossários, recursos) na unidade local.

Outro uso para o arquivo bilíngue do memoQ

Cliente manda vários arquivos para revisão. Em formato .ttx, para ser aberto no TagEditor. Ele não pede relatório das correções, mas como demonstrar as alterações feitas? Depois de queimar um pouco as pestanas, acho que consegui uma boa solução.

Criei um projeto no memoQ com os arquivos ttx traduzidos. Depois, exportei cada um como documento bilíngue usando Export bilingual > Two-column RTF.

Depois de revisar os arquivos no Word com Track changes (Controlar alterações) ativado, reimportei no memoQ. Mandei os arquivos .rtf para o cliente junto com os .ttx, assim ele pode ver exatamente o que alterei no texto.

Mais um e-book reader no mercado

Já tinha falado sobre meu dilema com relação aos e-readers. Tinha ficado em cima do muro, mas parece que agora minhas dúvidas acabaram.

Acabei de ler sobre o lançamento do novo Nook, da Barnes & Noble. Eu já gostava do anterior, mas este tem exatamente o detalhe que eu queria e que faltava no anterior: a tela touch colorida.

Novo Nook com tela colorida

Resumindo: é leve (meio quilo), tem o tamanho de um livro, memória de 8 GB (expansível até 32 GB com cartão microSD), wifi e, agora, tela colorida. O preço (US$ 249,00) também não é nenhum absurdo, se comparado com os concorrentes.

As especificações técnicas e os recursos estão detalhados no site da Barnes & Noble.

Ok, está resolvido: enquanto não sair um aparelho melhor, minha escolha é o Nookcolor.

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