Códigos de barras QR

Acabei de incluir, na página Sobre mim, este código QR com os meus dados de contato.

Não sei se a moda vai pegar, mas achei uma maneira muito fácil de coletar informações.

Existem vários sites com geradores de códigos QR a partir de alguns “modelos”: pode-se gerar códigos de barra com o endereço do site, e-mail, dados de contato, dados da sua rede para que o usuário se conecte, número de telefone e texto pré-definido para envio de SMS ou mesmo um código de barras com texto livre, para você colocar a informação que quiser.

Eu usei o gerador do ZXing Project, padrão “Contact information”. Testei alguns outros, mas esse permitia incluir o maior número de informações.

Para ler o código e, neste caso, incluir as informações na agenda de contatos, pode-se usar o BeeTagg (Symbian, iOS ou Blackberry) ou o NeoReader (Android, Symbian, iOs e Blackberry). Testei só o BeeTagg no Symbian e o NeoReader no Android, e ambos funcionam muito bem.

O próximo passo é incluir a imagem do código no cartão de visitas.

Spam tradutório

Costumo receber CVs de tradutores por e-mail, apesar de nunca ter agenciado nenhum projeto nem dar a entender nada parecido aqui no blog, nem em nenhum outro lugar.

O que muitas vezes acontece é precisar indicar alguém para o cliente porque não entendo do assunto, não trabalho com um determinado par de idiomas ou não tenho condições de aceitar o projeto, por algum motivo, mesmo sendo da minha área e idioma. Mas, nesse caso, obviamente vou indicar alguém que eu conheça, que saiba que é um tradutor pelo menos razoável. Não vou indicar alguém cujo trabalho eu não conheço, que eu não sei se é confiável, pontual. Eu é que não vou me queimar com o cliente! O máximo que já fiz foi pedir indicação a colegas, a pedido do cliente, e repassar o contato com a ressalva de que não conheço, mas foi bem indicado, e que o cliente deveria fazer um teste com o tradutor antes.

Eis que hoje chega um e-mail de uma portuguesa, se oferecendo como tradutora no par português (europeu)-francês e se dispondo a fazer um teste. Fico me perguntando onde ela conseguiu meu endereço. Em todos os portais, e mesmo na minha assinatura de e-mail, sempre coloco o endereço aqui do site (e, antes, do blog no Blogger). Tivesse ao menos se preocupado em clicar no link, veria que não trabalhamos com os mesmos idiomas. E certamente perceberia que não sou agência, sou só tradutora.

Sim, eu também garimpo clientes na internet. Acho que todo tradutor faz (ou deveria fazer) isso. Mas olho os sites um a um, vejo se o cliente em potencial trabalha com os meus idiomas, se atua nas minhas áreas de especialização, que tipo de clientes atende, se anuncia seus preços no site. Porque se ele anunciar um preço próximo ao que eu cobro, nem vale a pena mandar CV. Com certeza não vai querer pagar o meu preço.

Então, fica a dica: garimpo de clientes sim, spam tradutório, não. Até porque passa a impressão (ou, dependendo do caso, a certeza) de que você não pesquisou antes de mandar o e-mail. Ou que abriu o site, leu mas não entendeu o que leu. E, para um tradutor, não sei qual primeira impressão, dentre as duas, é a pior.

Cliente e terminologia

Semana passada me vi enrolada com um projeto. Era um catálogo de consumíveis e peças de reposição de um equipamento de laboratório. Num determinado momento, começaram as listas de peças. Só lista, sem nenhum tipo de imagem pra ajudar.
O site do cliente, mesmo na “seção brasileira”, não trazia um único catálogo ou manual em português que eu pudesse usar como base.
Um exemplo de dúvida que me ocorria: o cliente usa selo ou vedação para seal? Porque não adianta nada eu caprichar na tradução, o manual chegar até os usuários e eles soltarem um “tradutor burro, não sabe que o nome disto é X?”. Não, eu não sei.
Resolvi ligar para o suporte técnico da empresa, felizmente aqui mesmo em São Paulo, para ver se eu conseguia alguma informação. Se tivesse sorte, talvez conseguisse algum catálogo antigo. Depois de alguns números errados e de convencer os técnicos de que eu não era espiã do concorrente, consegui conversar com o técnico responsável pela manutenção daquele tipo de equipamento do meu catálogo. Ouvi coisas como:
“Não precisa traduzir o nome das peças. O manual e o help do sistema estão em inglês, então o usuário já conhece os termos em inglês mesmo.”
“Gold seal? É selo de ouro, claro! Seal é selo em inglês!”
“Wash seal? Wash é lavagem…”

Conclusões:
1 – Pode-se dizer que perdi meu tempo, mas pelo menos me diverti um pouco (se bem que era um típico caso de rir para não chorar);
2 – Ainda bem que o cliente não pensa como aquele engenheiro.
3 – Deve ser engraçado (se não irritante) ver o técnico conversando com o cliente. Mistureba total de inglês e português, pelo jeito.

Adeus, Delicious, obrigada por tudo

Acabei de saber pela Pricila Franz que a Yahoo! vai fechar o Delicious. É uma pena, porque uso bastante o site e gosto muito.

Hora de fazer backup dos milhares (sim, milhares!) de links guardados lá. Clique em Settings, no canto superior direito da página, e depois em Export/Backup Bookmarks.

Escolha se quer incluir as tags (categorias) e as notas que possa ter incluído nos links.

Ele vai criar uma página html com todos os links cadastrados na conta. As tags não aparecem quando a página é aberta no navegador, mas estão no código-fonte e teoricamente podem ser recuperadas na importação em outra plataforma.

A Pri recomendou o Evernote como substituto do Delicious. Depois (provavelmente só em janeiro) vou testar e digo o que achei.

Atualização: parece que, no fim das contas, o Delicious vai continuar ativo. Ótimo para os usuários!

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