Qual a melhor ferramenta?

Já ouvi a pergunta várias vezes: “Qual a melhor CAT?”

Apesar de usar exclusivamente o memoQ há mais de um ano, acredito que a melhor ferramenta (para tudo, não só para traduzir) é aquela que melhor se adapta a você e à ocasião. Você não usa (ou não deveria usar) uma chave de fenda para bater um prego. Da mesma forma, cada tipo de arquivo requer uma ferramenta específica.

Antes do memoQ eu usei o Wordfast durante muito tempo, e ele atendia perfeitamente minhas necessidades. Só migrei para o memoQ porque comecei a receber muitos projetos com formatos diferentes de .doc, que é o formato ao qual o Wordfast melhor se adapta. Ele também funciona razoavelmente bem em planilhas .xls e em apresentações .ppt, mas não é raro se enrolar e dar problema.

O memoQ, por outro lado, lida bem com muitos tipos diferentes de arquivo. Então, para mim, era essencial trocar de ferramenta se quisesse continuar traduzindo esses tipos diferentes de arquivo. Não me arrependo, porque atualmente recebo pouquíssimos arquivos do Word. O investimento valeu a pena e se pagou rapidamente.

Se você trabalha só com .doc, o Wordfast é uma opção mais lógica e barata. E vai resolver o seu problema muito bem.

Outra questão a considerar é a curva de aprendizagem. A melhor ferramenta para você é aquela com a qual se sente mais à vontade, da qual conhece os atalhos, comandos e recursos, que faz sua produtividade aumentar. Embora as ferramentas de CAT não sejam bichos de sete cabeças, conheço vários colegas que se atrapalham um tanto com os programas e, principalmente, com os atalhos. Minha dica, nos primeiros dias, é: imprima uma lista dos principais atalhos (a ajuda do programa costuma ter) e deixe do lado do teclado. Ajuda muito no início.

Resumo: não existe UMA ferramenta melhor, existe a melhor ferramenta para você, naquele projeto específico. O ideal é conhecer mais de uma ferramenta, além de alguns truques para converter arquivos entre elas. Desta forma, você consegue abranger um número maior de possibilidades no dia a dia.

Cobertura: ATA-TCD Business of Translation Conference

Para ler todas as mensagens com a hashtag do evento, clique em “Join the conversation” no quadro acima.

Site da Translation Company Division (ATA)

29 Aplicativos gratuitos e imperdíveis para o iPad

Depois de um longo e tenebroso inverno (ou deveria dizer um longo e abafado verão?) consegui compilar uma lista dos aplicativos gratuitos que mais gostei até agora no iPad.

Da AppStore brasileira:

Brasil 247 – jornal brasileiro para iPad, com duas edições diárias;

Dropbox – versão mobile, sincroniza normalmente com a conta;

Flipboard – agrega contas e listas de Twitter e Facebook e apresenta em formato de revista;

Guia Prático da Nova Ortografia Michaelis – traz as regras do NOA;

Kindle – emulador do Kindle;

Hootsuite – agrega Twitter, Facebook e LinkedIn. Na versão mobile pode-se usar várias contas gratuitamente;

iBooks – semelhante ao Kindle, também abre arquivos pdf. Meu app preferido para este tipo de arquivo;

Idea Sketch – app muito bom para mind mapping;

MobileRSS – “puxa” os feeds do Google Reader. Fácil de usar e bastante eficiente, mesmo com muitos feeds registrados (que é o meu caso);

Paypal – com esse app é possível consultar sua conta do Paypal. A única desvantagem que vi, até agora, é não poder fazer saques, ou seja, transferir para conta bancária ou cartão de crédito;

remoteMouse – transforma o iPad em um trackpad/teclado virtual para o computador. Funciona com máquinas Mac e Windows;

Skype

WordPress – app para postagens no WordPress. Não tem todos os recursos e não é compatível com todos os plugins da versão web, mas é bem eficiente;

WordWeb – dicionário (inglês);

Estes outros aplicativos eu baixei da loja americana, então não sei dizer se estão disponíveis na loja brasileira:

Adobe Photoshop Express – para retoques e efeitos em imagens;

Advanced English Dictionary and Thesaurus

Calculator Pro – calculadora científica;

Convert Units – conversor de unidades;

Currency Convert – conversor de moedas, segue a cotação do Yahoo! Finance;

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa – dicionário para iPhone, mas funciona bem no iPad;

Dictionary.com – dicionário (inglês);

Echofon – cliente para Twitter muito bom, especialmente para quem usa apenas uma conta;

Evernote – sincroniza notas, links e fotos com o Evernote do computador e/ou celular. Já não vivo mais sem ele;

HT-12C – calculadora financeira;

Na ponta da língua – dicionário “de viagem” da Reader’s Digest. Inglês, francês, alemão, italiano e espanhol;

neu.Annotate PDF – para ler e anotar PDFs (obrigada pela lembrança, Thays!)

TED – acesso aos vídeos do TED;

WorldMate – assistente para viagens;

Zite – revista personalizada, com seleção dos assuntos de interesse.

 

Reparou que não incluí na lista nenhum app para arquivos do Office? Ainda não achei nenhum que me agrade, mesmo entre os pagos. O controle de alterações, função essencial para revisão, não existe em nenhum dos aplicativos, nem no Google Docs. Ou seja, por enquanto é mesmo difícil abandonar o computador e trabalhar só no iPad. Pelo menos para nós, tradutores. Mas os apps que listei já me permitem ficar algumas horas a menos na frente do computador todos os dias.

iPad, finalmente

Eu disse que preferia o Nook para leitura de e-books, certo? Pois acabei ganhando um iPad no Natal. Eu é que não vou reclamar do presente! Mas vou, certamente, me unir à turba dos insatisfeitos com a App Store Brasil. Quantidade ridícula de aplicativos, em comparação com as lojas dos EUA e Inglaterra, por exemplo. E pior, não podemos abrir conta na App Store EUA, mesmo com cartão de crédito internacional.

Aparentemente, a única forma de contornar essa restrição é com um vale-compras, que pode ser adquirido nos Estados Unidos ou aqui, em sites como o Mercado Livre. Comprados aqui, pode considerar um certo ágio no valor do vale. O vale-compras pode ser de qualquer valor. Salvo engano, o valor mínimo é de USD 10. Ele pode ser comprado online, pago com cartão de crédito e entregue em um endereço nos Estados Unidos. Depois de entregue, tudo o que você precisa para abrir a conta é o código que vem gravado no vale. Além de um endereço e um telefone nos Estados Unidos, claro.

Enquanto o vale-compras não chega, pode instalar os aplicativos que quiser no iPad pela loja brasileira. Nada se perde depois, quando migrar para a outra loja.

Trocar a App Store é fácil: no iTunes, clique em Store > View My Account (ou o equivalente em PT). Depois, no primeiro quadro, mude “país ou região” e em seguida informe o código do vale-compras.

Por segurança, aconselho conectar o iPad ao computador e esperar o backup antes de trocar a loja.

O post sobre aplicativos está no forno. Aguardem o próximo capítulo.

Cobertura: memoQfest

Vídeo: Dia 1

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Vídeo: Dia 2

Video streaming by Ustream

 

Programa oficial

Como não consegui estar em Budapeste esta semana, vou acompanhar a conferência pelos vídeos e pelo Twitter. E você?

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